Até sexta-feira, 28, a Cáritas Brasileira realiza uma ação itinerante para migrantes e refugiados que vivem no município de Pacaraima, região norte de Roraima.
A proposta é promover ações de promoção de higiene, cidadania e acesso a direitos no Brasil.
No total, serão entregues 1,7 mil kits de higiene pessoal, além de 2,5 mil brindes educativos em escolas municipais.
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A atividades fazem parte do projeto Orinoco: Águas que Atravessam Fronteira, que atua junto à população migrante e refugiada venezuelana na região Norte e Nordeste do país.
Os kits de higiene foram montados para atender homens, mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade e exclusão social.
A distribuição ocorre em espaços de acolhimento, mantidos pela Diocese de Roraima, também para população de ocupações espontâneas do entorno da cidade fronteiriça.
Informações seguras aos imigrantes
Neste mês de agosto, 9,2 mil pessoas migrantes venezuelanas deram entrada no país, na região, conforme painel de monitoramento do fluxo migratório da Organização das Nações Unidas (ONU).
As equipes de Educação e Proteção, da rede Cáritas, promovem, a cada entrega dos kits, uma formação sobre promoção de higiene e prevenção às doenças virais e bacterianas.
Segundo a Organização, o trabalho de proteção deve alcançar mais de três mil pessoas, entre os espaços de entrega de kits e também das que passam pelo Posto de Interiorização e Triagem (PTRIG), da Operação Acolhida em Pacaraima.
“Abordamos assuntos como o Estatuto da Criança e do Adolescente, a política do SUS e a importância do acesso ao Sistema Único de Saúde, e sobre o direito trabalhista que a lei brasileira proporciona ao migrante”, pontuo Ronildo Rodrigues, assessor local de Proteção.
Sobre o Projeto Orinoco
O projeto Orinoco urgiu em 2019 e desenvolve ações de WASH, ligadas a prevenção contra a Covid-19.
A partir de 2021, além de promover ações de acesso à água, saneamento e higiene, a iniciativa inclui o setor de Proteção, acompanhando as famílias vulnerabilizadas para que tenham acesso justo e igualitário a serviços essenciais.
O projeto recebe apoio do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América.
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