A retomada da importação de energia elétrica da Venezuela para Roraima foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 19.
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Roraima é o único estado brasileiro que não está conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A empresa Âmbar, do grupo J&F, será a responsável pela importação e será bancada pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
O encargo é usado para custear a geração de energia termelétrica em sistemas isolados e pago por todos os consumidores na conta de luz.
A medida adotada pela Aneel visa assegurar o fornecimento contínuo e estável para Roraima.
Energia de Roraima é fornecida por usinas termelétricas
Roraima é atendido por usinas termelétricas que custam em média, R$ 8 bilhões por ano e, cerca de R$ 5 milhões por dia para abastecer os 15 municípios.
Com a importação da Venezuela, a estimativa da Aneel é que haja uma economia mensal de cerca de R$ 9 milhões na CCC no período de novembro a janeiro de 2024.
A Âmbar deve receber R$ 17 milhões entre novembro e janeiro de 2024, segundo a Aneel, período em que a importação foi autorizada.
Com isso, a energia das usinas termelétricas será substituída pela produção da usina hidrelétrica de Guri, na Venezuela.
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