Deco é conhecido como rei do forró ‘bate bate’ em Roraima. O professor da dança ensina os passos nas noites de terça-feira e quinta-feira na praça Germano Augusto Sampaio, no bairro Pintolândia, zona oeste de Boa Vista. O Portal Norte acompanhou o ensaio.
Deco dança o ritmo há quase 10 anos. Ele conta como surgiu a vontade de aprender essa vertente do forró, o bate bate, e até ensinar.
“Um dia um colega meu falou que tinha um pessoal que ensaiava aqui na praça. Então, eu comecei a vir, gostei e decidi aprender. No começo foi muito difícil, mas fui treinando, até que eu peguei um pouquinho a manha [técnica]”
Deco para o Portal Norte
Deco acumula mais de 10 mil seguidores no Instagram pessoal. O vídeo dele dançando o bate-bate viralizou e foi republicado por Felipe Voigt, influenciador digital no seguimento de humor que tem mais de um milhão de seguidores no Instagram e quase três milhões no Tik Tok.
A publicação já atingiu mais de 800 mil visualizações no Instagram, enquanto no Tiktok, mais de nove milhões.
História do Deco, professor de dança
O Deco ‘Rei do bate bate’ conta sobre sua trajetória desde quando começou até o momento em que o vídeo dele dançando viralizou.
“No começo eu nem gostava de forró, para ver como os opostos se atraem. Mas hoje, o Forró bate bate pra mim é tudo. Quando uma pessoa com muitos seguidores republicou, foi o resultado do nosso esforço. Alguém valorizou nosso resultado”.
A tropa dos forrozeiros é o nome do grupo de dançarinos. A turma acumula mais de 150 pessoas em um grupo de WhatsApp e mais de mil seguidores no Instagram.
Forró bate bate é um grupo
Deco sabe dançar vários estilos, o forró pé de serra, brega funk, mas conta que decidiu criar um grupo para ensinar o estilo de dança.
“Tem várias pessoas que se interessam, então porque não criar um exército de forrozeiros? O grupo começou através de um site e eu tive a ideia por eu já dançar. Considero isso como um talento, então quis criar um grupo e começar a ensinar quem gosta também.”
Aluno do Forró bate bate
Adriano Conceição, militar do exército, vem de uma família de forrozeiros. Ele conta que gosta do estilo e deixa a mãe orgulhosa por ele poder seguir a tradição da família.
“Eu vi os ensaios das pessoas pela internet, só não sabia dançar, tinha muita vergonha. Então, um dia um colega me chamou para vir aprender aqui na praça, comecei a gostar e decidi aprender. No começo foi difícil, mas fui treinando até pegar o ritmo”, disse.