As eleições, que aconteceram no último domingo (28) não devem resolver o impasse no envio de energia para o Brasil. O país não importa energia da Venezuela desde 2019.
As importações cessaram em 2019 devido ao agravamento das relações entre os governos brasileiro e venezuelano. A hidrelétrica de Guri, que antes fornecia energia para o Estado, atualmente opera com apenas três máquinas devido à falta de manutenção desde 2018.
Apesar dos esforços de comercializadoras para obter autorização e retomar as importações em dezembro de 2023, a situação da hidrelétrica de Guri impede avanços. Além disso, as eleições venezuelanas não estão ajudando.
Roraima, o único estado fora do Sistema Interligado Nacional (SIN), é ligado à usina de Guri por uma linha direta.
A Tradener, junto com a Âmbar Energia e a Bolt Energy, recebeu autorização para importar energia da Venezuela. No entanto, até o momento, o movimento segue pouco expressivo.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou em nota que a importação de energia da Venezuela não começou. “No momento, não há oferta vigente de energia a ser importada pelo Brasil e não temos previsão de futuras ofertas.”
O mercado de energia de Roraima gira em torno de 300 MW médios, mas boa parte desse valor já está comprometida com contratos de usinas termelétricas.
O potencial de importação via Guri, nas condições atuais, chega a apenas 30 MW médios.
Para especialistas, a reeleição de Nicolás Maduro não deve afetar o cenário energético.
Em 2023, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que subsidia a compra de combustíveis para abastecer sistemas isolados, custou R$ 11,6 bilhões ao Brasil.
Fonte: InfoMoney.
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