A exploração ilegal de ouro na Terra Indígena Yanomami teve uma queda expressiva de quase 96% em 2023, comparado ao ano anterior.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa, divulgou os dados que comprovam essa redução significativa.

Entre março e agosto de 2022, foram detectados mais de 900 hectares de novas áreas de garimpo. No mesmo período de 2023, esse número despencou para apenas 37 hectares.

A queda foi contínua ao longo dos meses analisados, demonstrando a eficácia das operações de controle.

O garimpo ativo, ainda presente na região, também apresentou redução significativa. Em agosto, a área ocupada foi de cerca de 1,1 mil hectares, um terço da registrada em março deste ano. Essa diminuição reflete o impacto das operações federais na região.

Nilton Tubino, diretor da Casa de Governo Yanomami, destacou que as ações federais estão sendo realizadas de forma constante, com o apoio de monitoramento por satélite e radar. Além disso, as forças de segurança mantêm presença ativa na área para coibir novas invasões.

Até o mês passado, mais de 1.500 operações de combate ao garimpo ilegal foram realizadas na Terra Indígena Yanomami.

Na semana passada, por exemplo, a Polícia Federal executou 15 mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão em Roraima e Rondônia. A ação visava desmantelar um esquema de financiamento da logística do garimpo ilegal.

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