O Ministério Público de Contas de Roraima (MPC) iniciou uma investigação para apurar a falta de distribuição de água em Boa Vista. O procedimento foi direcionado à Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).
A ação foi motivada por inúmeras reclamações de moradores de diversos bairros da capital.
Os moradores afirmam que a falta de abastecimento tem gerado sérios transtornos. A ausência do serviço afeta a higiene pessoal, a limpeza das residências e o preparo de alimentos, prejudicando diretamente a qualidade de vida.
Outro problema apontado é a baixa pressão da água, que impede o abastecimento adequado de torneiras, chuveiros e caixas d’água.
O que diz a Caer
Em resposta às queixas, a Caer divulgou uma nota informando que problemas mecânicos no sistema de captação do bairro São Pedro estão sendo resolvidos.
Segundo a companhia, uma bomba de 300 CV está sendo substituída para normalizar o abastecimento nas áreas afetadas.
Apesar disso, o MPC abriu uma investigação para averiguar o caso. O procurador-geral de Contas, Dr. Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, destacou que a falta de água em Boa Vista tem causado um impacto significativo na qualidade de vida da população.
“Diante das numerosas reclamações recebidas, instauramos um Procedimento de Investigação Preliminar para garantir que a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima responda adequadamente. É essencial que os problemas de abastecimento sejam resolvidos com urgência, pois a falta desse serviço básico compromete a higiene, a saúde e o bem-estar de todos os moradores”, declarou o procurador.
O MPC deu um prazo de cinco dias úteis para que a Caer apresente respostas e providências sobre o caso. Após análise das informações, serão definidas as próximas ações cabíveis.
Fonte: Roraima em Tempo.