Ícone do site Portal Norte

Roraima teve ao menos duas crianças estupradas por dia em 2024; veja dados

Pesquisa mostra que ao menos duas crianças tenham sido estupradas em Roraima em 2024.

Pesquisa mostra que ao menos duas crianças tenham sido estupradas em Roraima em 2024. - Foto: Canva

O estado de Roraima viu o índice de estupro de vulnerável crescer durante o ano de 2024. Os casos registrados de janeiro a novembro superaram o total de 2023, com 675 registros do crime, um aumento de 7,65%.

Em relação ao ano passado, 2024 teve 48 vítimas a mais no levantamento, que corresponde até novembro. Os números indicam que, ao menos duas crianças tenham sido estupradas por dia em Roraima.

Conforme os dados, entre janeiro de 2022 e novembro de 2024, Roraima teve 1.938 casos do crime, o que equivale a uma média de 646 estupros por ano. Em 2022, o estado teve 636 notificações de estupro de vulnerável.

O crime de estupro de vulnerável está previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro. Ele ocorre quando alguém pratica outro ato libidinoso com crianças menores de 14 anos.

Além disso, a lei também penaliza crimes sexuais contra pessoa com enfermidade ou deficiência mental que a impeça de oferecer resistência, ou pessoa que, por qualquer motivo, não possa manifestar consentimento.

A pesquisa se baseia em dados da Polícia Civil ao g1.

Esquema de prostituição infantil em Roraima

Além disso, um dos casos mais recentes envolve uma mulher de 34 anos que utilizava a própria filha, de 11 anos, para atrair crianças para um esquema de prostituição infantil em Boa Vista, capital de Roraima.

A Polícia Civil prendeu uma mulher e um homem, de 37 anos, no último mês. Segundo as investigações, o esquema funcionava por meio de encontros em um bar na zona Oeste da capital.

A polícia informou que iniciou as operações quando uma mãe procurou a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Ela denunciou filha, de 11 anos, havia sido vítima.

Por fim, os agentes realizaram as prisões nos bairros Cinturão Verde e Aracelis durante a Operação Hagnos, conduzida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Sair da versão mobile