Na manhã desta quarta-feira (18), o vereador de Roraima Genilson Costa foi preso pela Polícia Federal (PF). A operação foi feita um dia após a diplomação.
A prisão faz parte de uma operação que investiga compra de votos com apoio do tráfico de drogas. Além disso, a esposa do vereador, Natalie Guimarães, possui um mandado de apreensão.
A esposa de Genilson é policial civil e está foragida. Além dela, a PF prendeu a irmã do vereador preso e o subcomandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Francisco das Chagas Lisboa em Roraima.
Segundo as investigações, Genilson era líder de um esquema que tinha apoio dos agentes públicos, como o subcomandante-geral. A operação mostra que o esquema utilizou pelo menos R$ 1 milhão para compra de votos.
De acordo com a apuração, os eleitores teriam recebido valores entre R$ 100 e R$ 150 pelo voto. A Polícia Federal iniciou uma investigação após prender em flagrante, no dia 5 de outubro, dez pessoas envolvidas em corrupção eleitoral.
Por fim, durante a operação, os agentes identificaram um suspeito como líder da campanha de Genilson Costa, vereador em Boa Vista que buscava a reeleição.
No dia 6 de outubro, uma operação de busca e apreensão revelou a prática de diversos crimes eleitorais, resultando na prisão em flagrante do vereador de Roraima. Além de corrupção eleitoral e lavagem de dinheiro, a PF também autuou o candidato por manter ouro em sua forma bruta em sua residência, o que configura crime.