Nesta quinta-feira (2), a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) aprovou o projeto da TransNorte Energia S.A. para conectar o sistema elétrico de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através do Linhão de Tucuruí.

A iniciativa receberá recursos através do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), no valor de R$ 1.734.000.000,00. O presidente Lula (PT) anunciou o retorno do empreendimento em 2023.

O objetivo é tirar Roraima do isolamento no abastecimento de energia elétrica, visto que, o estado é o único fora do sistema nacional.

O projeto, com mais de 700 km de extensão, dará continuidade ao sistema que já atravessa o Pará e o Amazonas. A nova linha de transmissão atenderá Roraima e mais dez comunidades isoladas.

A obra deve gerar mais de 11 mil empregos diretos e indiretos, com previsão de conclusão para setembro de 2025.

Atualmente, 58 usinas termelétricas abastecem a capital Boa Vista e cidades da região metropolitana.As centrais operam com óleo diesel, gás natural, biomassa e uma pequena hidrelétrica. Além disso, parte da energia consumida na região é fornecida pelo Linhão de Guri, da Venezuela.

O que é o Linhão de Tucuruí?

O Linhão de Tucuruí conecta as hidrelétricas da Amazônia, incluindo Tucuruí, ao Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo uma das maiores redes de transmissão do Brasil.

A infraestrutura leva energia gerada no Norte para outras regiões do Brasil, fortalecendo o fornecimento elétrico e impulsionando o desenvolvimento econômico. A obra atravessa áreas remotas, desempenhando um papel fundamental ao conectar comunidades que antes estavam isoladas e sem acesso à energia elétrica.