Os consórcios agroflorestais, ou seja, cultivar produtos agrícolas associados às espécies florestais, aumentam a produção e ajudam a preservar a floresta.
Neste sentido, a Embrapa Acre realiza oficinas com Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) para nivelar informações a respeito do uso de consórcios agroflorestais em áreas degradadas.
O pesquisador da Embrapa e instrutor do curso, Tadário Kamel destaca que o alinhamento das informações fortalece as produções por meio dos multiplicadores e gestão.
“Contudo, o estudo e a prática mostram que a melhor performance ocorre com espécies de diferentes cadeias produtivas, pois isso também direciona a maneira de gerir”, afirmou Kamel.
Os consórcios agroflorestais abrangem princípios e planejamento, componentes agroflorestais, culturas anuais, uso de leguminosas, implantação e condução da lavoura cafeeira, produção de açaí e solo.
Recuperação no Juruá
Para Aliedson Sampaio, analista de pesquisa do Ipam e coordenador do projeto “Recuperando paisagens degradadas no Juruá “, a capacitação vai proporcionar o nivelamento da equipe.
“Trabalhamos com produtores de áreas degradadas e precisamos recuperar. O SAF é uma alternativa e a equipe técnica precisa estar qualificada para melhorias nas propriedades”, diz.
Dia de Campo na Resex
Na sexta-feira (24), será um Dia de Campo sobre SAFs, em um área de consórcio agroflorestal em parceria com a Embrapa Acre, na Reserva Chico Mendes.
O pesquisador destaca a atividade de campo, onde a aula prática é uma oportunidade para conhecer uma experiência de sucesso associada à implantação e manejo.
“Informações sobre a análise financeira de um arranjo com açaizeiro, seringueira e castanheira. Constatar o potencial dos SAFs na reconstrução da paisagem”, afirmou Tadário.