Familiares da paciente Maria Marcos da Silva, de 57 anos, internada no Hospital Geral de Roraima (HGR) com um tumor na cabeça, pedem que cirurgia seja realizada para retirada do caroço.
A irmã da paciente que não quis se identificar, disse que Maria foi internada no dia 28 de dezembro de 2023.
Segundo ela, os médicos disseram que a cirurgia seria realizada uma semana depois, mas até hoje nada foi feito.
“Os médicos disseram que a cirurgia seria uma semana após ela se internar, mas quando chegou o dia, eles disseram que uma equipe havia faltado e o procedimento foi adiado”, explicou.
Ela ressaltou ainda que quando chegou a nova data, o nome de Maria não estava no mapa de cirurgia, e mais uma vez o procedimento foi remarcado.
Em 2020, Maria havia realizado uma cirurgia, mas na época os médicos informaram que o tumor não poderia ser retirado.
“Agora o tumor cresceu e saiu pelo olho. Os médicos disseram que ele não poderia ser retirado porque estava próximo a uma veia que pode matar minha irmã”, disse.
Sem previsão para o procedimento ser realizado, o caroço está expelindo pelo olho esquerdo da paciente, o que fez Maria perder a visão esquerda.
“Agora ela precisa fazer duas cirurgias, uma para retirar o tumor e outra para retirar o olho esquerdo” explicou a irmã da paciente.
Cirurgia da paciente foi remarcada três vezes
Na terceira tentativa de retirar o tumor, os médicos alegaram falta de material para realizar o procedimento cirúrgico.
“A gente já não sabe mais o que fazer, os médicos dizem que não tem material para realizar a cirurgia na minha irmã, mas na semana passada chegou um paciente com risco de vida e a neurocirurgia foi realizada e por que na minha irmã não é feita?” questionou a irmã da paciente.
Procurada
A Secretaria de Saúde (Sesau) informou por meio de nota que todos os materiais necessários para a realização dos procedimentos eletivos de neurocirurgias no Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento estão em fase final de licitação.
E que vem se empenhando ao máximo para que os materiais sejam encaminhados para o Estado o mais rápido possível.