Cerca de 3.934 casos de dengue foram registrados do dia 1º até esta quinta-feira (25), no Amazonas. Até o momento, ninguém morreu pela doença, conforme dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Estado.
Quinze municípios confirmaram casos de pessoas infectadas pelo Aedes aegypti. A cidade com maior taxa de incidência no estado é Lábrea com 490,7 pessoas picadas pelo mosquito.
Na sequência dos diagnósticos da dengue vem o município do Guajará (418,8), Jutaí (416), Tefé (339,2), Envira (327,7), Alvarães (323,2), Carauari (219,4), Iranduba (195,1), Presidente Figueiredo (175,9), Manacapuru (167,6), Rio Preto da Eva (129,1),
Manaus aparece com 106,4 pessoas que contraíram a doença, seguido por Coari que confirmou 104,9 infecções, Novo Airão teve 83,4 e Boca do Acre com apenas 83 registros.
No Alto Solimões
No período de 1º de janeiro até esta quinta, foram notificados 131 casos de dengue e nenhum óbito pela doença, de acordo com o Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas na região do Alto Solimões.
Nesta área, o monitoramento da dengue é realizado no município de Tabatinga, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, onde há fluxo de pessoas entre os países envolvidos.
Cuidados com a dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (check-list) semanal para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água em ambiente parado.
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