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Prevenção: terrenos vazios podem ter focos de dengue

Prevenção terrenos vazios podem ter focos de dengue

O abandono de terrenos e imóveis é considerado infração, segundo o Código de Obras de Manaus - Foto: Arquivo/ Semcom

Com a temporada de chuvas e o aumento no número de casos de dengue em Manaus, que segue em alta em todo o Brasil, é necessário ter cuidados com possíveis focos de dengue.

Água parada em latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto podem favorecer a propagação da doença.

Devido a isso, é preciso ter cuidado e fiscalizar, especificamente, terrenos e imóveis abandonados que podem acumular focos.

Segundo o vice-presidente do Implurb, Claudemir Andrade, a pasta vem recebendo várias denúncias de terrenos vazios e que podem estar com focos da doença.

“Temos recebido demandas, especialmente por parte da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que tem constatado que a grande maioria são terrenos particulares, e cabe ao proprietário essa limpeza, manutenção e os cuidados com o seu bem. O Implurb é acionado, vai até o local, identifica o proprietário e faz uma notificação para que ele proceda com a limpeza, porque esse lixo acaba gerando vetores de doença, não só com mosquitos, como também baratas e ratos”, explicou.

O abandono de terrenos e imóveis é considerado infração, segundo o Código de Obras de Manaus, sendo passível de multa no valor de 10 UFMs, o equivalente a R$ 1.398,20.

O Implurb recebe as denúncias e notifica os responsáveis a realizar limpeza e/ou fechamento dos terrenos e imóveis abandonados, dando prazo para tanto.

Denúncias

Denúncias sobre obras irregulares e afins são atendidas pelo Disque Denúncia, pelo (92) 3625-9305 e o 161, das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira (exceto feriados e pontos facultativos), e pelo e-mail: disquedenuncia.implurb@manaus.am.gov.br.

Casos

O Amazonas registrou mais de 1,2 mil casos de dengue nos primeiros dias deste ano e não houve registro de mortes pela doença. O ano começou com os números da doença em alta em todo o Brasil.

Nas duas primeiras semanas, houve 55.859 casos confirmados da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.

A maioria dos criadouros do Aedes é encontrado dentro dos domicílios, em locais como vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros.

A participação efetiva da população na eliminação desses depósitos, que potencializam a reprodução do mosquito, é essencial para o sucesso de qualquer ação de prevenção das doenças.

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