O Acre é o segundo estado com maior incidência da doença no país, mais de 1,7 mil prováveis casos foram registrados até o momento, apresentando uma incidência de 212,5 casos a cada 100 mil habitantes, dados são do Painel da Dengue divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (30).
Diante desse cenário, o governo do estado declarou situação de emergência diante do aumento de 106,6% nos casos de dengue, visando a adoção de medidas urgentes para conter a propagação da doença.
O Ministério Público Federal do Acre também instaurou procedimento para obter informações sobre a imunização contra a dengue, considerando o surto de arboviroses, a superlotação nas unidades de saúde e a declaração de situação de emergência pelo governo do Estado.
A vacinação, programada para iniciar em março, será um ponto crucial no combate à propagação da doença na região.
Com as chuvas recorrentes do inverno amazônico, os focos de proliferação tendem a aumentar, colocando a população em alerta para a importância da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da dengue.
Segundo o Ministério da Saúde, a parceria entre a população e os 697 agentes de saúde é de total importância no combate e erradicação da doença nos 22 municípios acreanos.
Ao todo, o Acre registrou, até quinta (25), 1.764 casos prováveis.
O Distrito Federal lidera o ranking entre os estados.
A capital do país já registrou 15.542 casos prováveis da doença desde o início do ano.
Em terceiro lugar vem Minas Gerais, com 34.198 casos prováveis.
Prevenção
Entre os sintomas comumente associados à dengue, estão dores de cabeça, no corpo e mal-estar, porém, a doença pode se manifestar de forma mais ativa no verão, devido ao excesso de calor e frequentes ocorrências de chuva, que propiciam um ambiente adequado para a reprodução destes insetos.
Para controle da dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e zika, deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, mantendo totalmente cobertos com telas, capas e tampas os reservatórios e locais que possam acumular água, com o objetivo de impedir a proliferação de ovos do mosquito Aedes aegypti.