Segundo o Ministério da Saúde, o Amazonas está entre os primeiros estados a receber o 1º lote de vacinas contra a dengue, para imunização de crianças entre 10 e 11 anos.
O estado irá receber, no total, cerca de 78.755 doses do imunizante Qdenga. A capital Manaus terá 65.037 vacinas inicialmente. Veja tabela de distribuição:
Município e quantidade de doses
| Manaus | 65.037 |
| Iranduba | 2.242 |
| Presidente Figueiredo | 1.213 |
| Rio Preto da Eva | 909 |
| Barcelos | 835 |
| São Gabriel da Cachoeira | 2.310 |
| Careiro | 1.238 |
| Nova Olinda do Norte | 1.155 |
| Manaquiri | 673 |
| Santa Isabel do Rio Negro | 650 |
| Autazes | 1.771 |
| Careiro da Várzea | 722 |
O Portal Norte entrou em contato com a Secretária de Estado de Saúde do Amazonas questionando sobre a previsão de início da vacinação, mas não obteve retorno.
Até o momento, não há divulgação de informações de início da imunização nos municípios.
Outros estados
Serão 712 mil doses para 315 municípios de Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo, Maranhão e Distrito Federal.
Até a primeira quinzena de março, a previsão é que 521 municípios recebam as doses.
Segundo o MS, a vacinação irá prosseguir para outras idades conforme a entrega das vacinas pelo fabricante do Qdenga, até chegar a faixa de 10 a 14 anos.
Cenário da dengue no Amazonas
Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do MS, o Amazonas já identificou 4.801 casos prováveis de dengue em 2024.
Porém, nos dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), os casos chegam a 6.942 em janeiro deste ano.
São três óbitos em investigação e 1 confirmado na capital Manaus. O coeficiente de incidência no estado é de 121,8.
Na quarta-feira (7), em reunião com a ministra da Saúde, o governador do Amazonas, Wilson Lima, apontou a necessidade de ampliação de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no estado, como “prevenção para atender pacientes que vierem a necessitar de hospitalização”, devido à dengue.
“A nossa maior necessidade aqui seria a questão do aumento do número de leitos de enfermaria e de UTI, como prevenção, todos voltados para o público adulto”, disse à Nísia Trindade.