O Dia Mundial de Combate à Tuberculose é celebrado dia 24 de março, segundo dados do Ministério da Saúde, houve uma redução significativa de 23% no número de novos casos de tuberculose em 2023, em comparação com o ano anterior.

Em 2023, foram diagnosticadas 472 pessoas com tuberculose no estado, sendo 141 mulheres e 331 homens.

Destes casos, 299 foram registrados na capital acreana, Rio Branco, resultando em um coeficiente de incidência de 72,3 por 100 mil habitantes.

Embora a queda seja motivo de comemoração, a tuberculose ainda é uma preocupação de saúde pública, afetando cerca de 80 mil pessoas por ano no Brasil, desde crianças até idosos.

O Boletim Epidemiológico de 2024 revela que, dos 472 casos de 2023, três ocorreram em crianças menores de cinco anos e oito em pessoas menores de 15 anos.

Fonte: Ministério da Saúde

Além dos dados de incidência e faixa etária, o boletim destaca que 159 pessoas realizaram o Tratamento Preventivo de Tuberculose (TPT), sendo a maioria em Rio Branco.

No entanto, apesar da redução no número de novos casos, o Acre ainda figura entre os estados com maior coeficiente de incidência da doença, ficando atrás apenas de Roraima, Amazonas e Rio de Janeiro, com 50 casos novos por 100 mil habitantes.

Campanha 2024

Para combater a tuberculose, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Tuberculose de 2024, com o lema “Tuberculose, não deixe ela parar você”.

A campanha enfatiza a prevenção, os sinais e sintomas da doença, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento completo para a cura. Todos os serviços relacionados à tuberculose, desde a prevenção até o tratamento, estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, o Governo Federal anunciou o Programa Brasil Saudável, que prioriza quatro municípios do Acre para eliminar ou reduzir 14 doenças, ou infecções que afetam as populações mais vulneráveis socialmente.

Essas ações visam cumprir as metas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reduzir a transmissão de doenças como tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV/aids.