Roraima registou 34.424 casos de malária no ano de 2023, os números representam um aumento de 31,38% se comparado ao ano de 2022, quando foram contabilizados 26.202 casos.
Os dados são do Núcleo de Controle da Malária da Secretaria de Estado da Saúde de Roraima (Sesau).
Segundo Sesau, somente o Distritos Sanitários Indígenas Yanomami, cujo território compreende os municípios de Alto Alegre, Amajari, Mucajaí, Caracaraí e Iracema, contabilizou 23.045 casos em 2023.
Casos de malária em 2024
No ano de 2024, até o mês de março, Roraima contabilizou 6.248 casos da doença.
Comparando com os três primeiros meses de 2023, quando foram confirmados 10.009 casos de malária, a redução foi 38%.
Os municípios com mais incidência de casos até março de 2024 são:
- Alto alegre – 2.387
- Amajari – 1.843
- Iracema – 509
Já as cidades com menos registros são:
- Normandia – 3
- Uiramutã – 18
- São Luiz – 27
Transmissão
A malária é uma doença infecciosa transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles, infectadas pelo protozoário Plasmodium.
Os principais sintomas da doença são: febre alta, calafrios, tremores, suor e dor de cabeça. O mosquito também é conhecido como carapanã, muriçoca, mosquito-prego e bicuda.
Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer.
Tratamento
Não existe vacina contra a malária. Mas o tratamento é eficaz e os medicamentos estão disponíveis gratuitamente na rede básica de saúde dos municípios.
Vale ressaltar que se não for tratada, a malária pode matar.
Em caso de suspeita dos sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde.
