Ícone do site Portal Norte

Vacinas salvam 6 vidas por minuto: veja a importância de se vacinar

Vacinas salvaram mais de 150 milhões de vidas nos últimos 50 anos - Foto: Freepik

Vacinas salvaram mais de 150 milhões de vidas nos últimos 50 anos - Foto: Freepik

Um estudo recente da revista The Lancet revelou que as vacinas salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, uma média de seis pessoas por minuto. Os dados destacam a importância dos imunizantes na prevenção de doenças e na proteção da saúde pública.

No Brasil, as taxas de cobertura vacinal estão abaixo do mínimo recomendado de 70% e do ideal de 90% para várias doenças. Em 2022, a cobertura da febre amarela atingiu apenas 60,67%.

Neste domingo (9), é celebrado o Dia Nacional da Imunização. A data reforça a necessidade de aumentar a adesão às vacinas, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e na rede privada.

O médico infectologista Marcelo Cordeiro, consultor do Sabin Diagnóstico e Saúde, explica que as vacinas são desenvolvidas através de processos científicos rigorosos.

“Inicialmente, os cientistas identificam o agente infeccioso causador de uma doença, seja um vírus ou uma bactéria. Em seguida, determinam qual parte desse agente é capaz de estimular uma resposta imunológica eficaz sem provocar a doença. Essas partes podem ser proteínas, fragmentos de DNA/RNA ou formas atenuadas ou inativadas do agente infeccioso.”, explica Marcelo.

No Brasil, a imunização é ofertada pelo SUS, que oferece 19 vacinas recomendadas, e também pela rede privada. Nesta última, a disponibilidade de imunizantes varia conforme o estabelecimento de saúde.

Na rede privada, há vacinas não disponíveis no serviço público, como a quadrivalente, que protege contra dois subtipos da Influenza A e dois da Influenza B, enquanto a rede pública oferece a trivalente, que protege contra dois subtipos da Influenza A e um da Influenza B.

Segurança das vacinas

Nas últimas décadas, surgiram movimentos antivacina que se opõem à imunização, o que representa um risco para a saúde pública. Marcelo Cordeiro explica que a eficácia e segurança das vacinas são garantidas por órgãos reguladores como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Vacinas são seguras. Antes de serem liberadas para o público, passam por um processo rigoroso de testes e avaliações. Durante os ensaios clínicos, são testadas em milhares de pessoas para assegurar sua segurança e eficácia. Mesmo após a aprovação, a segurança das vacinas é continuamente monitorada por sistemas de vigilância”, enfatiza o especialista.

Marcelo reforça ainda que reações adversas às vacinas são raras e que, quando ocorrem, costumam ser leves e podem incluir dor no local da aplicação e febre baixa. Efeitos colaterais graves são extremamente raros.

Sair da versão mobile