O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica com orientações para que farmácias autorizadas realizem testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, hepatites virais e sífilis.
A medida visa facilitar o acesso à testagem e faz parte dos esforços para erradicar infecções e doenças sociais até 2030.
“A execução de testes rápidos por farmácias autorizadas é uma das ferramentas de apoio à ampliação do acesso à testagem junto às pessoas que, por motivos diversos, não buscam ou têm acesso aos serviços de saúde do SUS para a realização de testagens rotineiras”, explica o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Draurio Barreira.
Os testes estarão disponíveis para pessoas de todas as idades, porém crianças menores de 12 anos devem estar acompanhadas por pais ou responsáveis.
No entanto, para adolescentes de 12 a 18 anos, o estabelecimento deve avaliar se o jovem está apto a realizar o teste e receber o resultado sem a presença dos responsáveis.
Em maio, Manaus também ofereceu testes gratuitos para HIV, sífilis e hepatites à população.
Triagem nas farmácias
A nota técnica reafirma a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de maio de 2023, que posiciona as farmácias autorizadas como Serviços Tipo 1, o que significa que os testes servem como triagem e não como diagnóstico definitivo.
Em caso de resultado positivo para doenças de notificação obrigatória, a vigilância epidemiológica deve ser informada.
O ministério determinará a conclusão diagnóstica somente após realizar um fluxo completo em um serviço de saúde autorizado.
Portanto, as farmácias devem estar integradas com a rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância epidemiológica de HIV, sífilis e hepatites B e C. A ação é essencial para garantir que, após a triagem, o paciente tenha acesso ao diagnóstico definitivo e, se necessário, ao tratamento.
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*Com informações do Ministério da Saúde