Autoridades de São Paulo confirmaram dois casos de febre do Oropouche, anunciou a Secretaria Estadual da Saúde nesta quinta-feira (1º). O Instituto Adolfo Lutz diagnosticou os casos com testes de RT-PCR.
Duas mulheres de Cajati, na região do Vale do Ribeira, contraíram a doença. Ambas se recuperaram.
As mulheres vivem em uma área rural perto de uma plantação de bananas e não viajaram para fora da região nos últimos 30 dias. Isso sugere a transmissão local do vírus.
Segundo o Ministério da Saúde, a febre do Oropouche se espalha principalmente pela picada do maruim, também conhecido como mosquito-pólvora.
Após picar uma pessoa ou animal infectado, o inseto carrega o vírus por vários dias. Quando pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
A febre oropouche já fez duas vítimas fatais no Brasil.
Entenda o que é a febre Oropouche
A febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae.
Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.
Sintomas
Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya:
- dor de cabeça
- dor muscular
- dor nas articulações, náusea e diarreia.
Em caso de sintomas suspeitos, procure ajuda médica imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.
Prevenção
Os sintomas são semelhantes aos da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. A prevenção inclui evitar áreas de ocorrência e minimizar a exposição às picadas de mosquitos.
Recomenda-se usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele. Também é importante usar telas em portas e janelas e limpar terrenos e locais de criação de animais.
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