O Ministério da Saúde implementou uma infraestrutura de telessaúde para atender as comunidades yanomami em Roraima.
A nova medida permitirá que os indígenas tenham acesso a especialistas, como oftalmologistas, nutricionistas, dermatologistas e cardiologistas, sem precisar sair de suas aldeias.
A pasta informou que instalou 98 pontos de internet nas áreas indígenas de Roraima e Amazonas.
Além disso, 106 computadores foram enviados especificamente para o Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei), para modificar o fluxo de atendimento e ampliar as opções de tratamento na região.
Além disso, a nota do Ministério destaca que os yanomami enfrentam desafios culturais para deixar o território, como questões alimentares e rituais.
Assim, a telessaúde oferece a possibilidade de ampliar a oferta de especialidades médicas, que muitas vezes são limitadas pela dificuldade de contratar profissionais para áreas de difícil acesso.
“O investimento na infraestrutura digital, com mais computadores e ampliação dos pontos de internet, reforça a captação e consolidação de dados sobre vacinação, adoecimentos, tratamentos realizados, óbitos e outros indicadores de saúde, o que garante uma maior geração de dados e informações sobre o povo yanomami”.
– Ministério da Saúde.
Dados da saúde dos Yanomami
Segundo dados do Comitê de Operações Emergenciais Yanomami, o território registrou 74 óbitos no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 33% em comparação com o mesmo período de 2022, quando ocorreram 111 mortes.
As principais causas de morte que apresentaram diminuição foram malária, desnutrição e infecções respiratórias agudas graves.
Fonte: Agência Brasil.
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