As 62 vítimas da tragédia em Vinhedo (SP) morreram em decorrência de um politraumatismo, segundo laudo. O Instituto Médico Legal (IML) emitiu o documento na última segunda-feira (12), três dias após o acidente.
Na sexta-feira (9), os moradores de Vinhedo testemunharam uma aeronave da VoePass em queda livre no céu. Imagens do avião despencando descontroladamente chegaram às redes sociais, as quais precediam uma dolorosa descoberta.
Dos 58 passageiros e quatro tripulantes presentes na aeronave, nenhum sobreviveu à queda. A remoção das vítimas aconteceu durante o fim de semana, com as atividades concluídas no domingo (11).
Os corpos chegaram ao IML, onde passaram por avaliação e identificação. O relatório final apresentou o “politraumatismo” como a causa das mortes, tipo de óbito muito comum em acidentes relativos a automóveis.
O que é Politraumatismo?
A condição é comum em óbitos decorrentes de acidentes aéreos e automobilísticos, como o caso de Marília Mendonça, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e do jornalista Ricardo Boechat.
O politraumatismo refere-se a múltiplas lesões graves em diferentes partes do corpo, resultando de impactos significativos, como acidentes de grande magnitude, e pode levar a complicações fatais, como hemorragias internas e falência de órgãos.
Nesse caso, a sobrevivência dependerá da gravidade das lesões. Se os danos são extremamente críticos, envolvendo múltiplos órgãos vitais ou resultando em grandes perdas de sangue, as chances de sobrevivência diminuem.
No entanto, se os ferimentos são tratáveis e não comprometem de maneira irreversível os sistemas vitais, há uma maior chance de sobrevivência.
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