O Amazonas registrou um aumento no número de mortes por vírus respiratórios, totalizando 39 óbitos, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado (FVS-RCP). O boletim mais recente foi divulgado na segunda-feira (19).
Entre 1º de janeiro e 17 de agosto, foram notificados 3.171 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no estado. Desses, 1.436 foram confirmados como SRAG por vírus respiratórios, sendo 38 casos registrados nas últimas três semanas.
Nesse mesmo período, a faixa etária mais afetada inclui crianças de 1 a 4 anos (26%), menores de 1 ano (15%) e idosos com mais de 60 anos (21%). Os vírus de maior circulação nesse período foram rinovírus (25%), SARS-CoV-2 (6%), adenovírus (4,8%), vírus sincicial respiratório (VSR) (1,9%) e influenza A (0,9%).
A FVS-RCP recomenda medidas preventivas como o uso de máscaras, higiene das mãos, etiqueta respiratória e a vacinação contra COVID-19 e influenza para prevenir novos casos de SRAG.
Casos no Brasil em 2024
Em todo o Brasil, 2024 tem sido marcado por um aumento significativo nos casos de vírus respiratórios.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o país registrou mais de 20 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) entre janeiro e agosto deste ano.
As regiões Sudeste e Sul concentram o maior número de notificações, com destaque para a circulação de vírus como o SARS-CoV-2 e o rinovírus, que permanecem entre os mais comuns.
Cuidados e vacinas contra vírus respiratórios
Para combater a disseminação dos vírus respiratórios, as autoridades de saúde reforçam a importância das medidas preventivas. O uso de máscaras, a higiene frequente das mãos e a etiqueta respiratória são fundamentais para evitar novos contágios.
Além disso, a vacinação contra COVID-19 e influenza continua sendo uma das principais estratégias para proteger a população, com campanhas ativas em várias regiões do país para aumentar a cobertura vacinal.
Veja o informe epidemiológico:
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