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Plano nacional de combate à dengue foca no controle do mosquito

Lei que institui protocolos de enfrentamento a Dengue é sancionada.

Dengue é preocupação para a saúde pública no Brasil. - Foto: Lucas Garriga/ INaturalist/CLDF.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quarta-feira (28) que, em 2025, a vacinação não será a principal estratégia do governo para o combate à dengue. Em vez disso, o Plano Nacional de Combate à Dengue vai concentrar seus esforços no controle do mosquito Aedes aegypti.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) não dispõe de doses suficientes para realizar uma campanha de vacinação em massa no próximo ano. “A vacina continuará a ser usada, mas não será a prioridade para 2025. A vacinação pode se tornar um foco para 2026, dependendo do avanço da vacina desenvolvida pelo Butantan”, afirmou a ministra, conforme reportado pela Folha de S. Paulo.

A vacina Qdenga, produzida pela Takeda, enfrenta desafios relacionados à “transferência de tecnologia” e à entrega em larga escala dos ingredientes necessários. A empresa está em negociações com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para viabilizar a produção local do imunizante.

O plano nacional, que pode ser divulgado ainda em setembro, priorizará o controle do mosquito transmissor da dengue. Entre as tecnologias previstas está o método Wolbachia, que libera mosquitos infectados com uma bactéria que impede a transmissão do vírus.

A ministra Nísia Trindade expressou otimismo de que os números de casos de dengue em 2025 serão inferiores aos recordes registrados em 2024. “Historicamente, após grandes surtos, é comum observar uma redução nos anos seguintes. No entanto, essa tendência pode variar por região, como evidenciado pelos números diferenciados observados este ano”, explicou.

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