A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) aprovou, na última quinta-feira (5), a inclusão do betadinutuximabe no tratamento do neuroblastoma, um tipo de câncer infantil. O Sistema Único de Saúde (SUS) financiará e distribuirá o medicamento.

Para utilizar o remédio, o paciente deve ter recebido tratamento prévio com quimioterapia, obtido pelo menos uma resposta parcial, e seguido de terapias mieloablativas e transplante de células-tronco.

Em janeiro deste ano, autoridades solicitaram à Conitec a inclusão do betadinutuximabe, comercializado sob o nome Qarziba pelo laboratório Recordati.

Neuroblastoma e betadinutuximabe

O neuroblastoma é o terceiro câncer infantil mais comum, após leucemia e tumores cerebrais. Ele pode ser tratado com o medicamento, que custa aproximadamente R$ 2 milhões.

Profissionais de sáude administraram o remédio em mais de mil pacientes, e relatam que ele é benéfico para aumentar a sobrevida, melhorar as chances de cura e reduzir a recidiva.

Campanha de arrecadação e inclusão no SUS

Em janeiro de 2024, uma campanha de arrecadação para o tratamento de Pedro, filho do indigenista Bruno Pereira, ressaltou a necessidade urgente de incluir o betadinutuximabe no SUS.

A campanha, que alcançou sua meta em apenas três dias, superou o valor de R$ 2 milhões. A ação também ajudou a conectar e apoiar outras famílias que enfrentam dificuldades semelhantes para obter medicamentos.

Na mesma reunião, a Conitec também aprovou a inclusão de novos medicamentos para a doença pulmonar obstrutiva crônica no SUS.

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*Com informações da Agência Brasil