A Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), publicou na última quarta-feira (11) um novo informe epidemiológico sobre a Mpox no Amazonas, abrangendo o período de 1º de janeiro a 11 de setembro deste ano.
De acordo com o relatório, o estado registra atualmente 39 notificações da doença, com 4 casos confirmados, 26 descartados e 9 classificados como suspeitos. Não há registros de óbitos.
A doença afeta principalmente indivíduos na faixa etária de 30 a 39 anos. Todos os casos confirmados são de homens residentes em Manaus. Confira:
Por fim, em 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como uma emergência sanitária global.
O que é a Mpox?
A Mpox, anteriormente chamada “varíola dos macacos”, é uma infecção viral que se espalha predominantemente pelo contato direto com lesões de pele de indivíduos infectados.
A doença se manifesta por erupções que surgem inicialmente no rosto e podem se disseminar para outras áreas do corpo.
Transmissão
A transmissão da Mpox ocorre através do contato físico, como beijos, abraços e relações sexuais, com secreções respiratórias ou lesões de uma pessoa contaminada.
Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo uso de objetos que tenham sido recentemente contaminados com fluidos ou materiais das feridas.
Sintomas
Conforme o boletim da FVS-RCP, os sintomas principais incluem:
- Febre;
- Dor muscular;
- Lesão genital/perianal;
- Lesão em mucosa;
- Astenia/fraqueza;
- Lesão cutânea;
- Erupção cutânea aguda;
- Proctite;
- Edema;
- Lesão oral; e
- Adenomegalia.
Tratamento da Mpox
Atualmente, não há um tratamento específico para a infecção pelo vírus da mpox. O foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações a longo prazo.
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