A inalação de fumaça é um perigo comum em casos de incêndios, afetando muitas pessoas, como acontece atualmente em boa parte do Brasil.

Mesmo sem sinais de queimaduras na pele, exposição à fumaça, especialmente quando prolongada ou densa, pode causar graves problemas de saúde, particularmente se contiver substâncias tóxicas.

Consequências da inalação

Inalar pequenas quantidades de fumaça, em geral, não resulta em danos permanentes. Contudo, a exposição prolongada ou a inalação de substâncias químicas perigosas pode provocar complicações severas.

Principais sintomas de intoxicação por fumaça

A intoxicação por monóxido de carbono, um dos componentes mais perigosos da fumaça, pode gerar sintomas como:

  • Dor de cabeça;
  • Náusea;
  • Sonolência;
  • Confusão mental;
  • Coma (em casos mais graves).

Já os danos à traqueia, vias aéreas ou pulmões manifestam-se com:

  • Tosse;
  • Chiado no peito;
  • Dificuldade para respirar.

Esses sinais podem aparecer imediatamente ou em até 24 horas após a exposição.

Além disso, queimaduras na boca e garganta podem causar inchaço, dificultando a respiração. É comum encontrar fuligem na boca ou nariz das vítimas, bem como queimaduras ao redor dessas áreas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de inalação de fumaça geralmente começa com um exame clínico. Quando há suspeita de danos maiores, exames de radiografia de tórax e análises de sangue são recomendados. Em casos mais graves, a traqueia e os pulmões podem ser examinados com um tubo flexível de visualização.

Pacientes com exposição breve e poucos sintomas, normalmente, são diagnosticados apenas com base no exame físico.

Fonte: Manual MSD.

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