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Gema ou clara? Saiba qual parte do ovo tem mais colesterol

fiozinho na gema de ovo serve para proteger

Fiozinho é chamado de chalaza e pode ser comido. Imagem: Pixabay

Os ovos sempre foram um alimento importante na dieta humana, devido ao seu valor nutricional e versatilidade em diversas receitas.

No entanto, quando o assunto é saúde cardiovascular, muitas pessoas ficam em dúvida sobre qual parte do ovo é mais segura para consumo.

A preocupação geralmente está relacionada ao colesterol, substância que, em excesso, pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Mas afinal, qual parte do ovo tem mais colesterol: a gema ou a clara?

O colesterol no ovo

Um ovo médio contém cerca de 186 miligramas de colesterol. Esse valor pode variar ligeiramente, dependendo do tamanho do ovo, mas a média é essa.

A maior parte do colesterol se encontra na gema, o que levanta a dúvida: seria seguro consumir ovos regularmente?

A resposta para essa pergunta depende do histórico de saúde de cada indivíduo e da quantidade de ovos consumidos.

Especialistas afirmam que, embora o colesterol presente nos alimentos tenha uma má reputação, é importante compreender que ele não é inteiramente prejudicial.

O colesterol é essencial para a produção de hormônios e para a formação de células saudáveis. Porém, há dois tipos de colesterol.

Esses tipos de colesterol são o LDL, conhecido como “colesterol ruim”, que pode se acumular nas artérias, e o HDL, o “colesterol bom”, que ajuda a remover o LDL do sangue.

Gema: a parte do ovo com mais colesterol

Quando falamos sobre qual parte do ovo tem mais colesterol, a resposta é clara: a gema. É nela que se concentra a maior quantidade de colesterol, além de gorduras e outros nutrientes essenciais.

Muitos evitam a gema por medo de aumentar os níveis de colesterol no sangue, especialmente pessoas com histórico de doenças cardiovasculares ou diabetes.

No entanto, estudos recentes sugerem que, para a maioria das pessoas, o colesterol presente na dieta tem um impacto limitado nos níveis de colesterol LDL no sangue.

Ou seja, consumir ovos inteiros, inclusive a gema, não necessariamente resultará em um aumento significativo do risco de problemas cardíacos. Mesmo assim, é sempre recomendável moderação.

Clara: a parte do ovo livre de colesterol

A clara do ovo, por outro lado, é livre de colesterol.

Rica em proteínas e com baixíssimo teor de gordura, a clara se tornou uma alternativa popular para quem deseja obter os benefícios nutricionais do ovo sem aumentar os níveis de colesterol.

A clara também é uma excelente fonte de aminoácidos, essenciais para a recuperação muscular e para a manutenção de uma dieta equilibrada.

Quantos ovos podemos consumir?

A quantidade de ovos que uma pessoa pode consumir sem comprometer a saúde varia de acordo com o histórico médico individual.

Para pessoas saudáveis, estudos indicam que o consumo de até sete ovos por semana não está associado a um aumento significativo do risco de doenças cardíacas. Isso inclui tanto ovos inteiros quanto claras.

Já para pessoas com diabetes tipo 2 ou histórico de doenças cardiovasculares, recomenda-se cautela. O consumo de ovos inteiros deve ser limitado, preferencialmente com orientação médica.

É importante ressaltar que, mesmo a clara sendo a parte do ovo livre de colesterol, uma dieta equilibrada deve sempre considerar a quantidade de proteínas, gorduras e outros nutrientes.

O ideal é que cada pessoa busque orientação profissional para determinar a quantidade adequada de ovos ou de claras que pode consumir, de acordo com suas necessidades específicas.

Alternativas para reduzir o colesterol

Se o consumo de ovos inteiros gera preocupações, existem algumas alternativas que podem ajudar a manter os níveis de colesterol sob controle:

  1. Claras de ovo: como mencionado anteriormente, optar por consumir apenas a clara, que é a parte do ovo livre de colesterol, pode ser uma boa escolha. Além de ser rica em proteínas, ela não contém gordura, tornando-se uma excelente opção para quem deseja uma alimentação mais saudável.
  2. Alimentos ricos em fibras: incorporar alimentos como frutas, vegetais, leguminosas e grãos integrais na dieta pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL, além de promover uma saúde cardiovascular equilibrada.

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