Inalar fumaça, especialmente durante incêndios, pode causar sérios danos à saúde. Além de afetar a respiração, a exposição prolongada pode resultar em infecções respiratórias que surgem horas após o contato.
Ao inalar uma grande quantidade de fumaça, é crucial buscar atendimento médico o quanto antes. A inalação pode prejudicar as vias aéreas, levando a lesões permanentes se não tratada rapidamente.
Principais Sintomas da Inalação de Fumaça
Os riscos de inalar fumaça incluem diversos sintomas, como:
- Dores de cabeça
- Irritação e ardência nos olhos
- Ardência no nariz e garganta
- Rouquidão
- Lacrimejamento
- Tosse seca persistente
- Dificuldade para respirar
- Sensação de cansaço
- Reações alérgicas na pele, como dermatites
- Ansiedade devido ao desconforto respiratório
Como agir em casos de intoxicação
Se uma pessoa apresentar sintomas de intoxicação por fumaça, mesmo consciente, é essencial acionar a emergência médica pelo número 192. Se necessário, leve-a rapidamente a um pronto-socorro.
A fumaça de incêndios contém substâncias perigosas que podem levar até 24 horas para manifestar sintomas. Por isso, mantenha vigilância sobre a vítima e, quando possível, busque avaliação médica.
Tratamento para Inalação de Fumaça
O tratamento da inalação de fumaça deve ser realizado em um hospital e depende da gravidade dos sintomas. Normalmente, utiliza-se oxigenoterapia por meio de uma máscara facial para aliviar os sintomas.
Caso haja suspeita de queimaduras na traqueia, médicos podem inserir um tubo respiratório pelo nariz ou boca para garantir a respiração adequada. Medicamentos como o salbutamol também podem ser administrados para abrir as vias aéreas.
Se o dano aos pulmões for grave e houver dificuldade respiratória persistente, pode ser necessário o uso de um ventilador mecânico para auxiliar na respiração.
Ao notar os primeiros sinais de intoxicação por fumaça, agir rapidamente é fundamental para prevenir complicações graves.
Buscar orientação médica e seguir o tratamento adequado garante maior proteção à saúde em situações de emergência.
Incêndios na Amazônia
Entre junho e agosto deste ano, os focos de incêndio na Amazônia cresceram 60%, aumentando as emissões de gases poluentes. De acordo com o Observatório do Clima, os incêndios emitiram 31,5 milhões de toneladas de CO².
Até agosto, 2,4 milhões de hectares foram queimados, sendo 700 mil de áreas florestais, que liberaram 12,7 milhões de toneladas de CO² na atmosfera. Especialistas afirmam que, mesmo após os incêndios, a decomposição da matéria orgânica continuará emitindo gases por vários anos.
Com informações de Tua Saúde.
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