As queimadas que atingem diversas regiões do Brasil têm causado sérios impactos na saúde pública, principalmente com a fumaça. A queima de florestas e áreas de pastagem libera gases e partículas nocivas, que se espalham rapidamente pelo vento, aumentando a poluição do ar.
Esse cenário crítico tem elevado o número de atendimentos médicos por problemas cardiorrespiratórios, como tosse, irritação nas vias aéreas e dificuldade para respirar. Pessoas com asma e doenças cardiorespiratórias são as mais afetadas.
Nos casos mais graves, os pacientes podem desenvolver insuficiência respiratória, o que exige atendimento imediato.
Como as fumaças das queimadas afetam crianças e idosos?
Nas últimas semanas, mais de 3,7 milhões de atendimentos foram registrados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em todo o país, diretamente relacionados às queimadas.
Crianças entre 0 e 11 anos, que possuem sistema respiratório e imunológico mais vulneráveis, representaram 31% dos casos atendidos.
Entre os idosos, a piora da qualidade do ar agrava doenças pré-existentes, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
Além disso, muitos podem apresentar sinais comportamentais como irritabilidade e ansiedade, alertando para problemas de saúde relacionados à poluição.
Algumas medidas preventivas para proteger a saúde pulmonar durante períodos de altas temperaturas e em áreas de queimadas:
- Beba bastante líquido para se manter hidratado.
- Lave as vias nasais com soro fisiológico regularmente.
- Evite o calor excessivo: prefira ambientes frescos e ventilados. Utilize um umidificador para melhorar a qualidade do ar, se possível.
- Evite exercícios físicos intensos. Reduza atividades ao ar livre durante o calor extremo ou próximo de áreas com queimadas recentes.
- Use máscaras para se proteger da poluição e da fumaça.
- Mantenha as consultas médicas atualizadas para controlar condições de saúde pré-existentes.
- Busque atendimento médico quando necessário.
Com informações da Agência Governo e Secretaria de Saúde do Espírito Santo.