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Síndrome de Fournier: quais são as causas, tratamento e como prevenir?

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Síndrome de Fournier. - Foto: Reprodução/Internet

A síndrome de Fournier, também chamada de gangrena sinérgica, é uma infecção rara e grave que atinge a região perineal, entre o ânus e os órgãos genitais.

Essa condição compromete os tecidos moles da área afetada, levando a uma necrose, causada pela proliferação de bactérias.

A doença pode levar à trombose dos vasos locais, resultando em danos severos ao tecido. Por isso, é crucial identificar os sintomas e buscar tratamento rapidamente.

Como prevenir a síndrome de Fournier?

A principal forma de prevenção é manter uma higiene rigorosa da região genital, o que reduz o risco de infecções bacterianas. Evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar também ajuda, pois esses alimentos podem aumentar a proliferação de bactérias.

Além disso, é importante controlar doenças crônicas, como diabetes, e evitar o uso de álcool e drogas, que são fatores que podem agravar a infecção.

Realizar exames de imagem regularmente pode auxiliar no diagnóstico precoce.

Causas da síndrome de Fournier

A infecção é provocada por bactérias que entram no organismo por algum ponto de entrada, como feridas ou pequenas lesões no períneo. Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, têm maior risco de desenvolver a síndrome.

As principais bactérias associadas à síndrome de Fournier são:

Essas bactérias causam inflamação intensa, destruindo as células dos tecidos da região perineal.

Tratamento

O tratamento envolve a remoção do tecido necrosado, geralmente por meio de cirurgia, e o uso de antibióticos para combater a infecção.

Em casos mais severos, pode ser necessária a reconstrução da região afetada. Entre os antibióticos mais comuns usados no tratamento estão a Vancomicina, Penicilina, Clindamicina e Metronidazol, administrados por via oral ou venosa.

Outra opção terapêutica é a oxigenoterapia hiperbárica. Esse tratamento consiste em submeter o paciente à inalação de oxigênio puro sob alta pressão, o que ajuda a combater infecções e melhorar a cicatrização das áreas afetadas.

Nos casos mais graves, pode ser necessário realizar uma colostomia. Esse procedimento visa evitar a contaminação do períneo por excreções, permitindo uma recuperação mais eficiente.

Fontes: Magnus, Rede D’or São Luiz e Vale Saúde.

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