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Cuidado! DF registra 1.700 acidentes com escorpiões

Mudanças climáticas estão entre os fatores que facilitam o surgimento de escorpiões - Foto: Tony Winston/Agência Saúde

Mudanças climáticas estão entre os fatores que facilitam o surgimento de escorpiões - Foto: Tony Winston/Agência Saúde

Entre janeiro e setembro de 2024, o Distrito Federal registrou 2.035 acidentes envolvendo animais peçonhentos, com mais de 1.700 casos relacionados a escorpiões.

Esses aracnídeos, que injetam veneno através do ferrão, causam dor intensa e imediata nas vítimas. A Secretaria de Saúde (SES-DF) informa que 80% dos acidentes são leves, apresentando apenas desconforto na área afetada e sendo tratados com medicação.

Já em casos moderados e graves, os sintomas podem incluir náuseas, vômitos e dores de cabeça, necessitando, em algumas situações, do soro antiescorpiônico.

Orientações de atendimento

A rede pública de saúde do DF oferece atendimento para esses casos. Os cidadãos devem contatar o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) pelos telefones 0800 644 6774, 0800 722 6001 ou (61) 99288-9358 para localizar a unidade mais próxima que disponibiliza o soro.

O CIATox, referência em intoxicações, funciona 24 horas e oferece atendimento inicial para picadas de animais peçonhentos.

Após a picada de um escorpião, a vítima deve:

  1. Lavar o local com água e sabão.
  2. Manter o membro afetado elevado.
  3. Procurar atendimento médico rapidamente.

Dicas importantes

“Embora a picada geralmente cause dor intensa, os sintomas podem evoluir para vômito, sudorese e taquicardia, indicando que a intoxicação pode ser mais severa. Por isso, é crucial que a vítima busque uma unidade de saúde o quanto antes para avaliação e tratamento adequado, incluindo o soro antiescorpiônico”, explica Moreira.

Como prevenir picadas de escorpião

Para evitar picadas de escorpião e outros acidentes com animais peçonhentos, siga estas dicas:

Se encontrar escorpiões ou outros animais peçonhentos, como lagartas, aranhas e lacraias, entre em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com.

Os agentes inspecionam locais propícios para a presença desses animais, realizam a dedetização necessária e orientam os moradores sobre cuidados preventivos.

Em caso de emergência, acione o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

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