A Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) divulgou, na última quarta-feira (9), um informe epidemiológico sobre a Mpox no Amazonas, referente ao período de 1º de janeiro a 9 de outubro deste ano.
Conforme o boletim, o estado contabiliza 103 notificações da doença, com 33 casos confirmados, 62 descartados e 8 classificados como suspeitos. Não há registros de óbitos relacionados à doença.
A infecção atinge, principalmente, indivíduos entre 20 e 54 anos. Dentre os 33 casos confirmados, 31 são homens e 2 são mulheres.
Por fim, em 14 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Mpox como uma emergência sanitária global.
O que é a Mpox?
A Mpox, anteriormente chamada “varíola dos macacos”, é uma infecção viral que se espalha predominantemente pelo contato direto com lesões de pele de indivíduos infectados.
A doença se manifesta por erupções que surgem inicialmente no rosto e podem se disseminar para outras áreas do corpo.
Transmissão
A transmissão da Mpox ocorre através do contato físico, como beijos, abraços e relações sexuais, com secreções respiratórias ou lesões de uma pessoa contaminada.
Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo uso de objetos que tenham sido recentemente contaminados com fluidos ou materiais das feridas.
Sintomas
Conforme o boletim da FVS-RCP, os sintomas principais incluem:
- Febre;
- Dor muscular;
- Lesão genital/perianal;
- Lesão em mucosa;
- Astenia/fraqueza;
- Lesão cutânea;
- Erupção cutânea aguda;
- Proctite;
- Edema;
- Lesão oral; e
- Adenomegalia.
Tratamento da Mpox
Atualmente, não há um tratamento específico para a infecção pelo vírus da mpox. O foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações a longo prazo.