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Dia Nacional de Combate à Sífilis: conheça a doença e seus estágios

O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita, celebrado em 19 de outubro, foi criado para conscientizar a população sobre a importância da prevenção dessa infecção.

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode ser curada e afeta exclusivamente seres humanos.

A bactéria Treponema pallidum é responsável pela doença, que apresenta diferentes estágios: primário, secundário, latente e terciário.

A transmissão ocorre principalmente por relações sexuais desprotegidas ou de mãe para filho durante a gravidez ou o parto.

Sintomas de sífilis na pele. – Foto: Divulgação/Cícero Oliveira/UFRN

Estágios da sífilis

No estágio primário, surge uma ferida, chamada “cancro duro”, no local de entrada da bactéria. Essa lesão pode aparecer em áreas como pênis, vagina, boca ou ânus, entre 10 e 90 dias após a infecção.

A ferida, que é rica em bactérias, geralmente não causa dor, coceira ou ardência, e desaparece sozinha sem tratamento.

No estágio secundário, que ocorre de seis semanas a seis meses após o desaparecimento da ferida inicial, surgem manchas pelo corpo, inclusive nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias, mas geralmente não coçam.

Além disso, a pessoa pode sentir febre, mal-estar e dores de cabeça. As manchas também desaparecem sem tratamento, levando à falsa sensação de cura.

Na fase latente, a sífilis não apresenta sintomas visíveis. Essa etapa é dividida em dois períodos: latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano).

A duração dessa fase varia e pode ser interrompida pela volta dos sintomas das formas secundária ou terciária.

O estágio terciário da sífilis pode se manifestar entre um e 40 anos após a infecção inicial.

Nesse período, a doença pode causar lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo até ser fatal, se não tratada.

Sífilis tem cura?

A Importância da prevenção

Muitas pessoas podem ter sífilis sem saber, pois a doença apresenta sintomas que aparecem e desaparecem, mas continuam latentes no organismo.

Por isso, a conscientização e a prevenção são fundamentais para controlar a transmissão.

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