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Ozempic: medicamento para diabetes emagrece mesmo? Como funciona? Tem efeitos colaterais?

Caneta de Ozempic. - Foto: Ozempic/Divulgação

O Ozempic, fabricado pela Novo Nordisk, contém o princípio ativo semaglutida. Ele foi desenvolvido para controlar o nível de glicose no sangue em adultos com diabetes tipo 2.

O medicamento atua estimulando a produção de insulina e reduzindo a liberação de glucagon, apenas quando a glicose está elevada.

Embora seja prescrito para tratar diabetes, o Ozempic ganhou popularidade como ferramenta de emagrecimento.

Seu uso “off label” para perda de peso vem crescendo, devido à ação da semaglutida, que controla o apetite e desacelera a digestão, fazendo com que o paciente sinta menos fome e consuma menos alimentos.

Como o Ozempic auxilia na perda de peso?

O emagrecimento ocorre porque a semaglutida age em receptores do sistema nervoso central, regulando o apetite.

Isso faz com que a sensação de fome diminua, levando a uma menor ingestão alimentar ao longo do dia. No entanto, o uso indiscriminado do medicamento para fins estéticos não é recomendado.

Organizações como a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) alertam sobre os perigos do uso indevido do Ozempic.

Elas enfatizam que o uso sem necessidade médica pode prejudicar pacientes que realmente precisam do medicamento, além de expor indivíduos saudáveis a riscos desnecessários.

O Ozempic também tem seus efeitos colaterais. Veja no vídeo:

“Cabeça e rosto de Ozempic”

Mesmo aprovado pela Anvisa para tratar obesidade, o uso do Ozempic sem orientação médica pode trazer consequências adversas.

Entre os riscos, estão a flacidez corporal e a chamada “cabeça de Ozempic”, termo que se popularizou nas redes sociais.

A “cabeça de Ozempic” refere-se à desproporcionalidade entre a cabeça e o corpo, efeito relatado por alguns usuários do medicamento.

Além disso, a perda rápida de peso também pode causar flacidez em várias áreas, como rosto, abdômen e coxas.

Fontes: Veja, Abeso e Drogasil.

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