Nos últimos anos, a cantora Adele passou por uma transformação física impressionante, com uma perda de cerca de 45 kg que chamou a atenção de fãs e especialistas.
O método por trás de sua nova silhueta, segundo a própria cantora, foi a dieta sirtfood, um regime alimentar criado por nutricionistas no Reino Unido em 2016.
A dieta sirtfood busca ativar sirtuínas, proteínas ligadas à regulação do metabolismo, inflamação e até ao processo de envelhecimento. Para isso, combina uma restrição calórica inicial com alimentos ricos em antioxidantes que estimulam essas enzimas.
Esses alimentos, chamados “sirtfoods”, podem acelerar o metabolismo e promover a queima de gordura, levando à perda de peso. No entanto, embora o método prometa emagrecimento, há poucas evidências científicas que comprovem sua eficácia e segurança.
Entre os principais “sirtfoods” estão maçã, soja, couve, mirtilo, morango, chocolate amargo (com 85% de cacau), vinho tinto, matcha, cebola e azeite de oliva. Esses ingredientes são ricos em polifenóis e acreditam-se ser eficazes em aumentar a capacidade do corpo de queimar gordura.
Antes e depois de Adele
A dieta é dividida em três etapas:
- Primeira fase: Nos três primeiros dias, o consumo é restrito a até mil calorias diárias, incluindo o suco verde e alimentos ricos em fibras para aumentar a saciedade.
- Segunda fase: Durante os próximos quatro dias, o limite é elevado para 1.500 calorias diárias, mantendo o foco nas fibras e suco verde.
- Manutenção: Nesta etapa, não há limite calórico específico. O cardápio passa a incluir mais alimentos in natura e mantém os sirtfoods para continuar ativando as sirtuínas.
Apesar de sua popularidade, a dieta sirtfood tem gerado debate entre especialistas. A nutricionista Renata Starling Torres alerta que há poucas pesquisas científicas que embasem o método, e recomenda cautela antes de adotar a dieta.
Ela destaca que, sem uma base científica sólida, é essencial avaliar os potenciais riscos e benefícios de qualquer regime alimentar.