Nesta terça (12) e quarta-feira (13), a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola) realiza uma oficina na Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), em Brasília, com o objetivo de fortalecer a qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital.
O evento reúne especialistas e gestores da área para desenvolver uma carta de diretrizes com foco em melhorias no ensino e práticas na saúde pública.
A ESP-DF, que desde junho deste ano se consolidou como um centro de formação para profissionais de saúde no DF, tem sido fundamental para capacitar trabalhadores e aprimorar o atendimento na rede pública.
Segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, “construir essa escola exigiu quebrar barreiras e mudar paradigmas, sempre pensando no que é melhor aos estudantes e à população”.
Temas da oficina
Durante os dois dias, os participantes discutem temas estratégicos, como a integração entre ensino, serviço e comunidade, o papel das escolas na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e o fortalecimento das capacidades locais.
Também são abordados avanços e desafios na formação de profissionais de saúde e experiências que conectam a educação ao atendimento direto no SUS.
Propostas para 2025
Ao final do encontro, será apresentada uma proposta de diretrizes estratégicas para 2025.
“O objetivo é elaborar uma carta detalhando os desafios, incluindo questões de financiamento, para entregá-la em um encontro no Rio de Janeiro, no final deste mês”, explicou a diretora da ESP-DF, Fernanda Monteiro.
Entre as metas, destaca-se a ideia de expandir as oportunidades para que profissionais vivenciem práticas em diferentes regiões, como a saúde indígena em Mato Grosso do Sul.
Centro de formação da ESP-DF
A ESP-DF, mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e vinculada à Secretaria de Saúde do DF, oferece mais de 116 programas de residência médica e multiprofissional, além de cursos para capacitação de servidores.
A partir de 2025, a ESP-DF incluirá em sua grade cursos específicos para técnicos em enfermagem e anatomia patológica, ampliando ainda mais a formação de novos profissionais para o SUS.
*Com informações da SES-DF