O ex-jogador David Beckham revelou ser portador de dermatite atópica em sua fase crônica. Essa condição de pele, que é hereditária e de longo prazo, provoca surtos de coceira intensa e lesões cutâneas, impactando a qualidade de vida dos pacientes.
O que é a dermatite atópica?
A dermatite atópica é uma inflamação crônica da pele caracterizada por manchas avermelhadas, ressecamento e coceira constante.
A condição é mais comum em pessoas com histórico familiar ou pessoal de alergias, como rinite, asma ou intolerâncias alimentares.
No Brasil, até 25% das crianças apresentam episódios dessa doença, e cerca de 7% dos adultos convivem com ela. Apesar de não ser contagiosa, a dermatite atópica pode afetar significativamente a autoestima e a interação social devido aos sintomas visíveis e desconfortáveis.
Como a doença se manifesta
A dermatite atópica geralmente aparece ainda na infância, podendo surgir a partir dos três meses de idade.
Na fase inicial, as lesões são avermelhadas, úmidas e podem apresentar crostas ou bolhas. Já na fase crônica, como no caso de Beckham, as coceiras intensas levam ao espessamento da pele, conhecido como liquenificação, deixando-a seca e áspera.
Fatores de risco e causas
Além da predisposição genética, fatores ambientais e emocionais contribuem para o agravamento da doença. Estudos apontam que a dermatite atópica está relacionada à disfunção do sistema imunológico, alterações no microbioma da pele e falhas na barreira cutânea.
Essas alterações dificultam o controle da perda de água pela pele e reduzem sua capacidade de proteção contra agentes externos, agravando os sintomas.
Impacto e cuidados
Embora não tenha cura, a dermatite atópica pode ser controlada com tratamento adequado, que geralmente inclui hidratação intensa, controle de coceira e uso de medicamentos tópicos ou orais.
Com informações de Pfizer e Manual MSD.