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Acre já registrou mais de 23 mil casos de síndromes respiratórias em 2024; saiba mais

Acre síndromes respiratórias-capa

A campanha de vacinação, que originalmente terminaria em 26 de outubro, foi estendida até 31 de janeiro de 2025 - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) publicou o mais recente boletim epidemiológico sobre síndromes respiratórias, que traz o total de casos registrados até novembro de 2024.

De janeiro a novembro deste ano, foram contabilizados 23.358 casos de Síndrome Gripal nas Unidades Sentinelas, um número inferior ao registrado no mesmo período de 2023, quando houve 26.979 casos.

Os adultos jovens, com idades entre 20 e 29 anos, foram o grupo etário mais afetado pelas síndromes respiratórias agudas em 2024.

Em relação às Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no Acre, o número de casos aumentou, de 2.607 em 2023 para 2.746 no mesmo período de 2024. Contudo, as populações mais vulneráveis a esses casos são os idosos com mais de 60 anos e as crianças de 0 a 9 anos.

Os dados foram coletados em três Unidades Sentinelas:

Rio Branco lidera ranking

Rio Branco lidera com 1.128 casos de SRAG, seguida por Cruzeiro do Sul, com 480, e Mâncio Lima, com 219.

Além disso, as cidades com menos registros de casos são Epitaciolândia e Plácido de Castro, ambas com 12 casos, e Porto Walter, com 11.

Vacinação contra a gripe

Quanto à vacinação contra a gripe, os números ainda são insatisfatórios. Até o momento, apenas 17% da população-alvo foi vacinada, e nenhum município atingiu a meta de cobertura.

Entre os municípios, Porto Walter se destaca com a maior cobertura, com 47,53%, seguido por Jordão, com 37,34%.

Ademais, a secretaria prorrogou a campanha de vacinação até 31 de janeiro de 2025. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal, dado o baixo índice de adesão.

Por fim, o secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou a importância da vacinação contra as síndromes respiratórias como uma das principais estratégias de prevenção.

“Reforçamos a vacinação contra a influenza, pois ela é uma das medidas mais importantes para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente entre os indivíduos com fatores ou condições de risco”, afirmou.

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