O combate à dengue no Distrito Federal (DF) ganha força neste mês de dezembro, com o objetivo de prevenir uma possível epidemia entre os meses de janeiro e fevereiro.
Uma das principais medidas adotadas é o aumento da instalação de armadilhas contra o mosquito transmissor da doença.
As Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL) são dispositivos que atraem os mosquitos.
Elas consistem em baldes plásticos pretos, que capturam os insetos, e uma tela com um larvicida chamado Pyriproxyfen.
Este produto, ao entrar em contato com o mosquito, contamina outros criadouros ao redor, interrompendo o ciclo de vida das larvas e ajudando no controle da proliferação do Aedes aegypti.
Com a tendência das fêmeas do mosquito de depositar ovos em diversos locais, as armadilhas disseminam o larvicida em um raio de até 400 metros, contribuindo para a redução de novos focos da doença.
As armadilhas são colocadas em locais sombreados e externos, como quintais, garagens e varandas, a uma altura de até 1,50 m.
O larvicida utilizado não apresenta riscos para seres humanos nem para animais de estimação.
Além disso, a cada 30 dias, um agente da Secretaria de Saúde do DF visita os imóveis para monitorar e substituir as telas das armadilhas.
Os moradores também devem verificar periodicamente o nível da água nas armadilhas e completar quando necessário.
“Essa ação é mais um exemplo do compromisso em antecipar e combater a dengue de forma proativa, garantindo que o cuidado chegue até onde as pessoas mais precisam, suas moradias”, destaca Fabiano dos Anjos, subsecretário de Vigilância à Saúde.
Em áreas como o Sol Nascente, já foram instaladas 1.256 armadilhas.
Nilde Pereira da Silva, agente de vigilância ambiental, ressalta a importância da colaboração dos moradores.
“O mosquito está em todos os lugares, mesmo onde a gente não imagina, até em ralos de banheiro. Nós somos treinados e sabemos os locais onde os mosquitos agem, além de passarmos as orientações corretas”, afirma.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF