O Amazonas registrou cerca de 3.130 casos de dengue, de janeiro até essa quinta-feira (21). Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Com o informe, além de apresentar o total de notificações de casos suspeitos, a FVS-RCP passa a divulgar casos confirmados de dengue por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico.
A mudança na divulgação segue orientação do monitoramento nacional de arboviroses do Ministério da Saúde e representa um detalhamento epidemiológico necessário para melhor compreensão do cenário.
Arboviroses
De janeiro até 21 de março, foram notificados 18.961 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 3.130 para dengue, 7 para Chikungunya, 25 para Zika, especificamente por critério laboratorial, 2.316 casos de Febre Oropouche, 32 casos de Febre do Mayaro.
Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses: Manaus (6.885), Tefé (1.114), Manacapuru (980), Coari (746), Carauari (733), Lábrea (703), Tonatins (683), Iranduba (629), Codajas (468), e Envira (431).
Oropouche
A identificação dos casos confirmados de Febre Oropouche ocorre a partir de investigação dos descartados de dengue.
Dessa forma, há, ainda, no cenário de arboviroses no Amazonas, a confirmação de 2.316 casos para Febre Oropouche (por critério laboratorial). Os dados da doença constam no GAL.
A apresentação do dado de Febre Oropouche ocorre de maneira segmentada, devido a necessidade de monitorar a circulação do vírus.
Oropouche, cuja confirmação do diagnóstico, atualmente, se faz por meio de testagem de pacientes notificados e com resultados negativos para dengue.
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças. Além dessas medidas, a prevenção contra a Febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9 e 16 horas), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.