O Painel de Monitoramento de Arboviroses da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) apontou nesta segunda-feira, 15, 1.395 notificações de dengue em Roraima no ano. Nos primeiros 15 dias de abril, foram 202 informes da doença.
Deste total de notificações, 1.109 registros foram descartados e 286 são prováveis casos da arbovirose. Ao todo, foram confirmados 84 casos.
De acordo com o levantamento da Sesau, também existem 237 notificações de Chikungunya e 41 de Zika em todo o estado.
Conforme o Painel, Boa Vista é o município com maior número de registros (784).
Segundo a Sesau, a faixa etária mais afetada com a doença é composta por pessoas de 20 a 39 anos de idade.
No ano passado, foram 3.086 casos notificados de dengue em Roraima, 518 de Chikungunya e 306 ocorrências de Zika.
Saiba os sintomas da dengue
A maioria dos doentes se recupera da dengue, mas parte deles podem progredir para formas mais graves. Chikungunya e Zika possuem sintomas semelhantes aos da dengue.
Por isso, o paciente que apresentar febre de 39°C a 40°C e, ao menos, duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar atendimento médico.
No entanto, o Ministério da Saúde alerta que, após o período febril, o indivíduo deve ficar atento, pois, mesmo com diminuição da febre, pode haver piora no quadro de saúde.
Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, com os seguintes sintomas:
- dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua;
- vômitos persistentes;
- acúmulo de líquidos em cavidades corporais;
- hipotensão postural e/ou lipotímia;
- letargia e/ou irritabilidade;
- aumento do tamanho do fígado;
- sangramento de mucosa; e
- aumento progressivo do hematócrito.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis.
Porém, indivíduos com condições preexistentes com as mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas com mais de 65 anos de idade têm maiores riscos de desenvolverem complicações pela doença.
Fonte: Ministério da Saúde