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Dengue em Roraima: entenda a diferença entre os sorotipos da doença

dengue em roraima

Mosquito transmissor da dengue - Foto: Reprodução/Freepik

A dengue em Roraima apresenta dois sorotipos circulantes, DENV1 e DENV3, conforme dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde do estado. 

No entanto, em todo o estado, há o predomínio do DENV3 em 70% dos casos detectados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

Somente nos primeiros 15 dias de abril a Sesau notificou 202 casos da doença em Roraima.

Neste sentido, a dengue apresenta quatro sorotipos distintos no Brasil (DENV-1, 2, 3 e 4). Ou seja, é possível pegar dengue mais de uma vez. 

Isso significa que se uma pessoa foi infectada por um dos tipos existentes, ela ainda pode ser reinfectada pelas outras três variantes com as quais não teve contato.

Ou seja, ao contrair dengue, a pessoa se imuniza permanentemente para aquele sorotipo do vírus, mas não para os outros. 

Dessa forma, uma mesma pessoa pode ter dengue até quatro vezes. Com isso, a principal diferença está nos materiais genéticos (genótipos) e linhagens dos sorotipos.

Sintomas

Em adultos, a primeira manifestação é febre entre 39°C a 40°C de início rápido, associada a: 

Na dengue mais grave, depois do terceiro dia da doença, quando a febre começa a diminuir, costumam aparecer: 

Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.

Diagnóstico da dengue em Roraima

Não há necessidade de exames específicos para diagnosticar a doença, já que o reconhecimento ocorre nas manifestações clínicas apresentadas pelo indivíduo. 

Porém, para apoiar o diagnóstico clínico podem ser realizados exames laboratoriais até o 5° dia de início da doença para identificação do vírus, além de pesquisa de anticorpos a partir do 6° dia de início da doença.   

Campanha de vacinação contra a dengue em Roraima – Foto: Secom-RR/Arquivo

Prevenção

A vacina contra a dengue em Roraima entrou no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 2024. 

A Qdenga possui esquema de duas doses, em um intervalo de três meses. 

O imunizante pode ser aplicado em pessoas de 4 a 60 anos de idade. Após o contágio pelo vírus da dengue, é recomendado esperar seis meses para tomar o imunizante.  

No planejamento inicial da campanha no SUS, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias foram os primeiros contemplados para receber a vacina.    

Embora exista a vacina contra a doença, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção da dengue e também de outras arboviroses urbanas como a chikungunya e zika. 

Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde de Roraima e Fundação Oswaldo Cruz  

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