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Seca no AM: mais de 500 famílias recebem alimentos no Baixo Amazonas

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Seca dos rios afetas famílias ribeirinhas e agrícolas do Baixo Amazonas - Foto: Divulgação/Semcom

Mais de 500 famílias afetadas pela seca dos rios do Amazonas receberam alimentos e outros itens de ajuda humanitária, no Baixo Amazonas, na quarta-feira (11).

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A ação atende famílias ribeirinhas e agrícolas das comunidades da Costa do Jatuarana, comunidade União e Progresso, São Francisco, assentamento Nazaré, São Pedro, Bom Sucesso e São Raimundo.

Foto: Divulgação/Semcom

Os trabalhos fazem parte de mais uma etapa da operação “Estiagem”, que tem o objetivo de levar assistência a essas comunidades.

De acordo com a prefeitura de Manaus, ao todo, foram entregues mil cestas básicas, mil kits de higiene e mil garrafões de água potável.

Segundo o superintendente da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), Moisés Cunha, a expectativa é que até 1.500 famílias sejam atendidas na região.

“A gente desenvolveu uma verdadeira operação. Viemos do rio Negro com mais de 3 mil famílias atendidas e agora a gente desce o rio Amazonas para atender 12 comunidades e, no decorrer dos outros dias, devemos atender as demais comunidades”, disse.

Servidores voluntários das secretarias municipais de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc) e Limpeza Urbana (Semulsp) estiveram envolvidos na ação.

Foto: Divulgação/Semcom

Seca e longas distâncias

Uma das principais dificuldades que os ribeirinhos têm enfrentado é a logística.

Por conta da severa seca dos rios e o agravante da intensa fumaça, muitos precisam sair das comunidades e andar longas horas para chegar às margens do rio.

A Costa do Jatuarana é uma das áreas afetadas com a seca, que hoje é de difícil acesso.

Moradores enfrentam longas distâncias – Foto: Divulgação/Semcom

Segundo Maria José, presidente da comunidade, a chegada dos mantimentos veio em uma boa hora.

“Está difícil tudo, água e logística, inclusive o lago do Jatuarana está impossibilitando até as pessoas de beberem água”, lamentou.

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