A seca já afeta o nível das águas no Amazonas. Nesta quarta-feira (10), o rio Negro registrava 26,53 metros, conforme medição do Porto de Manaus.
Quando o rio começou a diminuir, em 23 de junho deste ano, a medição indicava 26,84 metros, o que representa uma redução de 31 centímetros para esta data.
Entre quinta-feira (4) e esta quarta (10), o Porto de Manaus indicou a maior diminuição para a seca de 2024, com 20 centímetros a menos. Passou de 26,73 para 26,53 metros.
A pior estiagem registrada no Amazonas ocorreu no ano passado. O rio Negro iniciou a vazante em 17 de junho, seis dias antes deste ano e, até 10 de julho de 2023, o rio havia descido 53 cm.
Comparado ao mesmo período do ano passado (10 de julho), quando o Porto de Manaus registrava 27,76 metros, a cota atual é 1,23 metro mais baixa do que observado.
Estiagem deve ser mais intensa em novembro
A seca deve atingir o pior momento em novembro deste ano, conforme alerta recente do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Entre setembro e novembro, 14 estações de monitoramento indicam uma seca prolongada.
As previsões apontam que o volume de chuvas pode ser historicamente baixo. Isso tem potencial para impactar diversas cidades ao longo dos rios Madeira, Negro, Solimões e Tapajós.
Diminuição da quantidade de chuvas
De acordo com dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), houve uma redução de 27% na quantidade de chuvas na região entre abril de 2023 e abril de 2024.
Em resposta a isso, o Sindarma emitiu um comunicado acerca dos níveis extremamente baixos dos rios do Amazonas.
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