Quando se trata de acessar benefícios oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pessoas com deficiência (PCD) têm direito a algumas vantagens específicas que visam garantir maior inclusão e suporte.
Para usufruir desses benefícios, é essencial comprovar a condição de pessoa com deficiência de forma adequada.
Conforme pesquisa pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem aproximadamente 45 milhões de pessoas com deficiência (PCD), o que representa mais de 23% da população.
Como comprovar que sou PCD para o INSS?
Laudo médico: O primeiro passo para comprovar que você é uma pessoa com deficiência (PCD) para o INSS é apresentar um laudo médico detalhado, emitido por um profissional de saúde qualificado, que descreva a sua deficiência. Esse documento deve conter informações específicas sobre a natureza da deficiência.
Perícia Médica no INSS: Após a entrega dos documentos, o INSS solicitará uma perícia médica. Durante a perícia, um médico perito do INSS realizará uma avaliação detalhada da sua condição.
O perito poderá realizar exames físicos e fazer perguntas sobre sua história médica, além de avaliar sua capacidade funcional — ou seja, como a deficiência impacta suas atividades diárias e capacidade de trabalhar.
A importância da perícia social para o beneficio do INSS
Além da perícia médica, a avaliação social é um componente essencial do processo de comprovação conduzido por um assistente social. Essa avaliação analisa as condições sociais e ambientais do requerente, considerando o impacto da deficiência em sua capacidade de participação na sociedade.
A perícia social é realizada por meio de uma entrevista detalhada, onde são coletadas informações sobre a vida cotidiana, como moradia, família, atividades diárias e trabalho.
Como comprovar o tempo de deficiência?
Para comprovar o tempo de deficiência, além dos laudos médicos, você pode utilizar documentos como carteira de trabalho, contratos de trabalho, contracheques, exames médicos e registros de tratamentos. Esses documentos ajudam a estabelecer a existência da deficiência ao longo do tempo de contribuição exigido para a aposentadoria.
Cerca de 45 mil auxílios foram cancelados, diz ministro
O pente-fino foi realizado em benefícios temporários do INSS com foco no auxílio-doença, identificou o pagamento indevido a 45 mil pessoas, revelou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.
A revisão dos benefícios do INSS começou há cerca de 40 dias e já verificou a situação de 100 mil pagamentos. O objetivo é analisar 800 mil até o fim do ano e, em 2025, o número deve chegar a 1 milhão.
Neste ano, a meta é economizar R$ 3 bilhões com a suspensão dos pagamentos indevidos.
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