O saque-aniversário, criado em 2020, permite que trabalhadores retirem anualmente uma parte de seu Fundo de Garantia no mês de seu aniversário.
No entanto, o governo aponta que mais de 9 milhões de pessoas não conseguiram acessar o total de seus fundos nos últimos quatro anos, resultando em uma perda de R$ 5 bilhões.
Diante disso, a equipe do governo está desenvolvendo uma nova proposta que pretende facilitar o acesso ao crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada.
Esse modelo permitirá descontos automáticos na folha de pagamento, atendendo à demanda crescente por crédito com melhores condições.
Uma nova plataforma, possivelmente administrada pela Caixa Econômica Federal, está sendo criada para centralizar as ofertas de crédito consignado de diversos bancos.
O objetivo é conectar diretamente os trabalhadores às instituições financeiras, simplificando o processo de obtenção de empréstimos com desconto em folha.
O que muda com o fim do saque-aniversário do FGTS?
O fim do saque-aniversário do FGTS trará consequências diretas para trabalhadores que utilizavam essa modalidade como apoio financeiro em momentos de emergência.
Para muitos, essa opção era uma fonte essencial de recursos, e sua extinção pode gerar descontentamento e dificuldades econômicas.
Apesar do encerramento dessa modalidade, as formas tradicionais de saque do FGTS permanecem disponíveis. Entre elas estão as retiradas em casos de demissão sem justa causa, aquisição de imóvel ou pagamento de dívidas habitacionais.
Essas alternativas podem incentivar um uso mais consciente e planejado dos valores disponíveis.
Além disso, o governo planeja redirecionar os fundos do FGTS para investimentos em infraestrutura e habitação. Essa medida pode impulsionar o setor da construção civil, contribuindo para a criação de novos empregos e para o crescimento econômico no país.
Com informações de Agência Brasil e fdr.