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Laudo aponta que ‘Dad Charada’ teve morte por asfixia em presídio de Tocantins

Laudo sobre morte de Dad Charada foi realizado pelo IML do Tocantins - Foto: Reprodução/Instituto Médico Legal de Tocantins

Dad Charada era investigado pela morte de pelo menos 50 pessoas - Foto: Reprodução/Instituto Médico Legal de Tocantins

O preso conhecido como “Dad Charada” foi morto por asfixia e não tinha sinais de tortura pelo corpo.

A confirmação é de laudo técnico divulgado nesta sexta-feira (4) pela Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO).

O homem era investigado por pelo menos 50 mortes em Palmas e estava preso na Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.

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Morte de Dad Charada

Dad Charada foi encontrado morto em uma cela no dia 23 de julho.

A polícia informou que o detento teria tirado a própria vida, mas a família contestou e pediu que o exame fosse refeito.

O laudo diz que a morte se deu por asfixia mecânica devido a constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento.

A conclusão é de que as lesões são anteriores e não resultaram na morte de Dad Charada.

Os peritos afirmaram ainda não haver sinais de tortura, conforme informações da SSP-TO.

Por meio da defesa, em nota, a família contestou o laudo, por não ter sido fiel as várias evidências atestadas através das fotografias e vídeos.

Foi aberto uma sindicância para apurar a conduta de servidores e os fatos ocorridos no dia em que o preso foi encontrado morto.

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O que diz a SSP

A SSP-TO informa que o laudo do último exame necroscópico realizado no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no dia 26 de julho, confirmou que a morte se deu por asfixia mecânica devido à constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento, reafirmando não haver sinais de tortura.

Resultado este já apontado no laudo do exame feito na data do óbito, 23 de julho, pelo 2° Núcleo Regional de Medicina Legal, sediado em Araguaína.

Os médicos legistas que assinam o laudo do último exame são categóricos ao afirmar que as lesões apontadas pela família são anteriores ao óbito e não resultaram em sua morte.

A SSP-TO reitera ainda que as evidências preliminares indicam suicídio, por isso, o caso está sendo apurado pela 29° Delegacia de Polícia de Araguaína.

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