Homem, de 37 anos, acusado de cometer estupro a uma adolescente de 13 anos, no maranhão, em 2008, foi preso no final da tarde desta quarta-feira (18), em São Miguel do Tocantins.
O suspeito teria se envolvido com a adolescente que fugiu de sua residência para viver com ele, a família da jovem acionou o conselho tutelar e registrou um boletim de ocorrência.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
De acordo com as investigações da Polícia Civil, foi comprovado o crime de estupro, porém ao ser indiciado o homem fugiu, escapando da sanção penal.
A polícia informou que a prisão do indivíduo foi feita logo após tomarem conhecimento de que um foragido do Maranhão estava na cidade de São Miguel.
“Após confirmar a informação, os agentes da 16º DP intensificaram as buscas e conseguiram localizar o homem, que estava em uma residência em São Miguel e efetuar a prisão do mesmo”, disse o delegado Antônio Bandeira.
RELACIONADAS
+ Menina de 6 anos grava próprio estupro em cidade no interior do CE
+ Mulher é condenada a mais de 13 anos por estupro de vulnerável em SP
Ainda segundo a Polícia Civil, o homem é investigado pela compra de um recém-nascido juntamente com a sua esposa, de uma mãe que mora no estado do Piauí.
“Inicialmente instauramos um procedimento no sentido de apurar a suposta compra de uma criança recém-nascida por parte desse indivíduo e sua companheira. Pelo que consta, esse casal teria abordado a mãe biológica da criança pelas redes sociais e feito um acordo para que a mulher, que é do Piauí, viesse para São Miguel a fim de ter a criança e entregar para o casal”, explicou o delegado.
O levantamento feito pelas autoridades é de que a mãe do bebê viajou ao Tocantins, permaneceu no estado até a criança nascer e a vendeu por uma quantia de dinheiro.
O suspeito teria até registrado a criança em seu nome, porém a mãe da criança se arrependeu de ter feito a venda e queria a filha de volta, mas passou a ser ameaçada pelo casal.
A Polícia Civil diz que as investigações serão aprofundadas para esclarecer os fatos e constatar se o casal teria praticado o crime de registrar filho alheio como se fosse seu.