O corpo do cabeleireiro Wanderson Pereira Menezes, de 34 anos, foi velado e enterrado em Natividade, após ser assassinado em um falso encontro.
O sepultamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (15).
Antes de ser levado para Natividade, onde vivem os familiares, amigos de Porto Nacional organizaram uma despedida na frente do salão da vítima, na tarde desta quarta-feira (14).
O carro com o corpo de Wanderson passou rapidamente pelo local, permitindo que os amigos prestassem suas homenagens.
Caso Wanderson
Wanderson saiu de casa na noite de segunda-feira (12) e desapareceu.
A família registrou um boletim de ocorrência, o que deu início à investigação.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a vítima foi atraída para um falso encontro com o intuito de roubo, mas os envolvidos o assassinaram com golpes de faca e um tiro na cabeça.
O crime está sendo investigado como latrocínio.
Prisão dos suspeitos
O celular de Wanderson foi descartado em uma área de mata, e os suspeitos usaram o cartão de crédito dele para fazer compras.
O carro foi localizado quando um policial à paisana viu um veículo com características semelhantes ao de Wanderson entrando em um loteamento deserto, próximo a um frigorífico, em Paraíso do Tocantins.
O policial seguiu os veículos e, ao abordá-los, os suspeitos levaram as mãos à cintura, sugerindo que pegariam algum objeto.
Em reação, o policial disparou contra eles, e dois suspeitos abandonaram o carro e fugiram.
A Polícia Científica confirmou que o veículo era de Wanderson.
Dentro do carro, encontraram um galão de cinco litros de gasolina.
Segundo a polícia, os suspeitos pretendiam vender o carro, mas devido à repercussão do caso, decidiram incendiá-lo.
A Força Tática e a Polícia Rodoviária Federal localizaram dois adolescentes, de 14 e 15 anos, na TO-255.
Eles confessaram participação no crime e revelaram suas intenções com o veículo da vítima.
Além disso, um jovem de 18 anos foi preso sob suspeita de envolvimento no latrocínio.
As investigações apontam que ele segurou a vítima enquanto os adolescentes a esfaqueavam.
Um quarto suspeito ainda está sendo procurado pela Polícia Civil, e os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
O caso segue sob investigação da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Porto Nacional).
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